O debate sobre os chamados Fenômenos Anômalos Não Identificados (FANs), também conhecidos como UAPs (Unidentified Aerial Phenomena), ganhou novas proporções no Capitólio.
Em uma audiência recente, legisladores norte-americanos se uniram a testemunhas para exigir maior transparência do Pentágono sobre registros de objetos voadores não identificados.
O evento contou com a presença marcante do jornalista investigativo George Knapp, que há mais de três décadas dedica sua carreira a expor mistérios ligados ao tema.
George Knapp e sua trajetória
George Knapp é considerado um dos jornalistas mais respeitados no cenário da ufologia investigativa. Trabalhando para a KLAS-TV em Las Vegas, ele construiu sua reputação ao revelar histórias polêmicas, como as entrevistas com Bob Lazar, o homem que afirmou ter trabalhado em engenharia reversa de naves alienígenas em uma instalação secreta da Área 51.
Knapp também ganhou destaque por suas investigações sobre o Rancho Skinwalker, local conhecido por relatos de atividades paranormais e avistamentos de OVNIs, além de seu recente sucesso com a série Investigation Alien, disponível na Netflix.
Assista o vídeo no canal NewsNation no YouTube:
Na audiência, Knapp destacou que não se trata apenas de curiosidade, mas de provas documentais que reforçam a realidade desses fenômenos.
Segundo ele, ao longo de anos, uma verdadeira “trilha de papel” comprova que autoridades reconhecem tais ocorrências em relatórios confidenciais, ainda que em público insistam em minimizar sua relevância.
Imagens militares surpreendem o Congresso
Um dos momentos mais impactantes da audiência foi a divulgação de imagens captadas por drones militares na costa do Iêmen, em 2024.
O vídeo mostrou o lançamento de um míssil contra um objeto aéreo não identificado. De maneira surpreendente, o UAP desviou do impacto como se possuísse capacidades muito além da aviação conhecida.
A reação foi imediata: muitos ficaram atônitos com o registro. Knapp reforçou o espanto e afirmou:
“É um míssil infernal atingindo aquele OVNI, e ele simplesmente ricocheteou.”
Esse material fortalece o argumento de que os Estados Unidos precisam levar a sério tais ocorrências, tanto por motivos de segurança nacional quanto pela importância científica que representam.
Testemunhas militares e denúncias
Além de George Knapp, outros nomes relevantes deram seus depoimentos. O suboficial sênior da Marinha dos EUA, Alexandro Wiggins, relatou episódios em que aeronaves não identificadas sobrevoaram áreas de operações militares, desafiando radares e protocolos de defesa.
Os ex-veteranos da Força Aérea, Jeffrey Nuccetelli e Dillon Borland, também compartilharam experiências de campo, nas quais fenômenos aéreos inexplicáveis surgiram sem qualquer resposta técnica plausível. Ambos alertaram que manter essas informações sob sigilo pode colocar em risco não apenas militares, mas toda a sociedade.
Os três denunciantes reforçaram o mesmo ponto: há a necessidade urgente de maior clareza e de respostas governamentais diretas. Seja a origem dessas tecnologias humana ou não, a falta de transparência gera mais dúvidas do que certezas.
Pressão política e impacto global
O Congresso dos EUA tem recebido pressão crescente da opinião pública e de setores científicos para divulgar informações sobre os UAPs. Legisladores afirmam que esconder tais registros não apenas prejudica a confiança dos cidadãos, como também limita o avanço tecnológico que poderia surgir a partir de um estudo aberto e colaborativo desses fenômenos.
Assista o vídeo no canal CBS News no YouTube:
Do ponto de vista social, a possibilidade de que tais objetos possuam origem não humana mexe com conceitos enraizados na ciência, religião e filosofia.
O simples reconhecimento de que há ocorrências aéreas além da capacidade tecnológica atual já é suficiente para alterar a forma como a humanidade encara seu lugar no universo.
O futuro das investigações
Ainda que o governo norte-americano tenha divulgado alguns relatórios preliminares sobre UAPs nos últimos anos, a audiência mostrou que há muito mais a ser revelado. A tendência é que a pressão aumente, tanto por parte de jornalistas e denunciantes quanto da própria população.
George Knapp deixou claro que sua missão continua: buscar documentos, expor relatos e cobrar respostas. Para ele, a verdade sobre os fenômenos aéreos não identificados não pode permanecer escondida indefinidamente.
A audiência no Capitólio foi apenas mais um passo em direção a uma possível mudança histórica no entendimento humano sobre esses fenômenos.
Fonte: infocusnews